“A Criação de Adão”
Afresco de Michelangelo exposto no teto da Capela Sistina, localizada no Palácio Apostólico, Cidade do Vaticano.

                                                         A RAZÃO DA VINDA DE YESHUA
                            Artigo publicado na revista PLUS ULTRA número 2 (Julho, 2021).

Javé (Yahweh), deus nacional de Israel, um guerreiro divino que liderou o exército celestial contra os inimigos dos hebreus, Criador do Bem e do Mal, precisa ser entendido. Ou melhor, ser estudado de maneira objetiva e nos baseando em textos hebraicos, cujos autores são desconhecidos, bem como a época em que foram escritos.
A incumbência exige uma atitude livre de paixões e obediência cega, no intuito de percebermos o que se desenvolveu no plano denso tridmensional da Terra, moldando a espécie humana através de milhares de anos. São fatos ocorridos desde da ação de Javé na formação da civilização terrestre.Javé, um dos Elohim, em hebraico “Altíssimo”, habitante da Poeira Cósmica, chegou ao nosso planeta, um pontinho azul na Via Láctea, definição clássica de Carl Sagan, e se valeu da engenharia genética para transformar os seres adamitas no Homo sapiens.De acordo com as revelações do autor italiano Mauro Biglino, ao traduzir os textos hebraicos originais, que desagradaram à editora São Paulo, causando sua demissão em 2010, um dos Elohim (Javé), ameaçou seu povo, exigindo que o obedecesse cegamente.
Javé faria todo esforço para fazer o povo fértil e feliz. Esta era a recompensa.Caso notasse desobediência, consideraria tal atitude como uma traição, e o povo que servisse a outro Elohim, uma palavra plural no original, deturpada para se referir a um deus único, dogma da Igreja Cristã, seria massacrado e  destruido nesta vida. Estava criada a teologia para definir o céu e o inferno, um sarcófago (comedor de carne) definitivo. Javé estabeleceu 613 mandamentos, que foram reduzidos a 10. Regras para o povo seguir à risca, sem incorrer em indisciplina. No primeiro mandamento, Javé determinou: “Eu sou seu único Elohim, você não terá outro Elohim além de mim.”Vale salientar o Salmo 82, que se refere à assembleia de outros Elohim, e dá a entender que estes seres eram mortais.

Deuteronômio 5:29 – “Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem e guardassem todos meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!

A confirmação destes fatos se encontra nos registros nas tábuas sumérias, traduzidas pelo autor Zecharia Sitchin, consideradas fábulas, porém aceitos no contexto divino, e contidos na Bíblia.
Se consultarmos o pergaminho que contém o Codex Sinaiticus, descoberto no século XIX, exposto na Biblioteca Britânica, notaremos que inexiste qualquer referência ao céu e ao inferno. A cada tradução do texto original hebraico foram acrescidas cerca de 16.000 alterações, a fim de atender aos interesses religiosos, a História escrita pelos “vencedores canônicos.”
Ao desembacarem na Terra, os Elohim logo transformaram o ambiente em algo que seria considerado divino nos séculos seguintes. Buscaram satisfazer seus interesses materiais para controle dos seres criados. 

                      Os registros mencionam que sobrevoaram as águas com objetos voadores.

Outra característica comportamental extraordinária de Javé foi abordada pelo autor Augusto Cury, na obra intitulada “Os Segredos do Pai-Nosso.” Nela,  Cury expõe a solidão deste Elohim, uma entidade capaz de criar universos físicos, graças à fórmula conhecida na antiguidade, exposta pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci (1202). A sequência matemática de números inteiros, a digital de Javé, usada na formação das galáxias, DNA, e muitas outras formas notáveis no mundo material.
Este escritor induz ao leitor “abrir a caixa de segredos” contida nos versos expressos em Mateus 6:9-13, a única oração citada na Bíblia.
A oração não se inicia por “Criador nosso que estás no céu…”.
Ao contrário, se apresenta como “Pai nosso que estás no céu…”. Assim, gera uma relação de intimidade entre aquele que gera, Javé, e os que são gerados.Inesperadamente, em determinado momento da conduta da espécie humana, o Criador pressentiu que foi traído. Os descendentes tornaram-se rebeldes, agindo como transgressores conscientes, violando as regras e os alertas.Javé salientou ao povo sob seu comando que seria enérgico caso fosse desleal. Contudo, jamais se imaginou ser colocado em uma situação de que sua cria atuasse de maneira incoerente, indócil, e falsa ao se comunicar com Javé e no desempenho  das atividades na Terra.Como se não bastassem as agruras de Javé ao ter de enfrentar seus clones, descritos por Jan Val Ellam em uma de suas lives, gerados para servirem de companhia, verificou que a conduta do ser controlado, com 97% da cadeia de DNA considerada como um lixo, caminhava pelas etapas evolutivas de maneira irresponsável, de forma independente, alheio ao controle, apesar de ser criado à imagem e semelhança do Criador.O fato de que a alma, a centelha divina inserida no DNA humano, jamais ser destruída, ocasionou o fluxo Samsara, incessante de renascimentos através de muitos mundos, 

Em 553 d.C., no Concílio Ecumênico de Constantinopla, a condição de perpetuidade através da reencarnação da espécie humana foi retirada do cristianismo por Teodora, esposa do imperador Justiniano, uma escravocata desumana, dotada de preconceito, e temerosa de retornar a viver como uma escrava negra. Dessa forma, satisfez o poder que substituiu o vácuo deixado pelo Império Romano: a Igreja.
O elemento frágil para a espécie humana, que lhe molda o caráter, afetando a experiência de vida, e permite ao espírito ter livre arbítrio para construir sua caminhada no plano dimensional, acabou por permitir a influência do Mal. O intuito de permitir aos mansos herdarem a Terra estava em jogo.

João 13:34 – “Um novo mandamento vos dou: Que vos
ameis uns aos outros, como eu vos amei a vós, que
também vós uns outros vos ameis.

35 – “Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros.

A vinda de Yeshua, anunciado por um anjo a Maria, gerando em seu ventre o Filho Único de Javé, o fez assumir a condição humana, porém consagrado pelo Espírito de Deus. Este acontecimento se deveu a uma razão específica, sobre a qual iremos dissertar abaixo.
Neste nascimento inexistia resgate humano suficiente para reparar as ofensas contra o Altíssimo. Nenhum ser da espécie humana, conforme o Catecismo, no qual por mais santo que um ser humano se apresentasse, ele não se livraria do pecado iniciado no Jardim do Édem. A desobediência de Adão e Eva à ordem explícita de Javé para não comerem o fruto proibido, mas o fizeram sob a influência de um réptil, que os induzira para conhecerem os segredos da Árvore do Conhecimento do  Bem e do Mal.
O casal, ao querer se igualar ao Criador, conhecer seus poderes, gerou uma descendência fadada ao insucesso.
Ao passar dos anos, o homem entendeu a necessidade de se arrepender para conseguir a misericórdia daquele que o criara. Estava óbvio que o sofrimento imposto aos descendentes tinha raíz na desobediência.
Entretanto, há um fator dinâmico, raro de ser abordado, para melhor explicar a vinda do Cristo. Está diretamente relacionado à frustração de Javé ao ser traído por aqueles a quem deu vida. Determina a razão da vinda do Filho do Homem, Yeshua, a quem Javé depositou derradeiramente seu apoio, a fim de dar prosseguimento à sua obra: “Crescei e multiplicai-vos” – mas de forma obediente. Difundir os ensinamentos através de seguidores, os 12 Apóstolos, para implantar os desejos de Javé.
Yeshua se viu obrigado, apesar de conhecer a paternidade  – “Na casa de meu Pai há muitas moradas…” (João 14:2) – a enfrentar o sofrimento carnal, mostrar coragem no padecimento durante o Caminho do Calvário, antes de ser crucificado, para cumprir sua missão. Receiou a adversidade, contudo se manteve firme e honrou sua existência entre os homens:

 dizendo: Pai, se queres, passa de mim
este cálice; todavia, não faça a minha
vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42) 

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Precisamos listar alguns dos seres com quem Javé manteve inteiração íntima desde o início dos tempos, mas o decepcionaram. Se afastaram do controle, se esqueceram do que representavam como exemplos, a fim de consolidar o caminho da Verdade e da Vida dos homens:   

NOÉ

Filho de Enoque, neto de Matusalém, era parte da genealogia que o ligava a Adão. Era um homem justo, íntegro e andava com Javé. A época em que viveu estava imersa por extrema corrupção e perversão. Tratava-se de uma sociedade dedicada a satisfazer somente suas necessidades.
Javé, decepcionado com tudo que viu, decidiu destruir a humanidade.Quando Noé tinha ao redor de 500 anos de idade, Javé deu-lhe a tarefa para construir uma arca enorme, para permitir que casais de todas as espécies de animais terrestres pudessem sobreviver ao Dilúvio que assolaria a Terra.Apesar de Noé ter advertido da calamidade às pessoas com quem convivia, somente a esposa e os três filhos, com as respectivas mulheres, embarcaram na embarcação.Após decorridos 40 dias, somente sobreviveram os seres alojados na arca, e permaneceram a bordo durante cerca de um ano.
Apesar da condição íntima de desfrutar o contato com Javé, Noé foi o primeiro ser humano que se embriagou com vinho. e ficou nu no interior de sua tenda, atitudes inesperadas de mal comportamento familiar.
O filho mais novo testemunhou o estado etílico em que se encontrava Noé, e contou para os irmãos. Mas os dois irmãos mais velhos trataram o pai com respeito e o cobriram. Quando Noé ficou sóbrio, ele abençoou os dois filhos mais velhos, porém amaldiçoou o mais novo.
Esta figura de importância na preservação da espécie humana, que permitiu que a Terra fosse repovoada, o reino animal continuasse sua evolução, viveu por 950 anos. Porém se manteve solitário, afastado da família, bebendo bastante até o final da vida.
O homem abençoado por Javé, para permitir a continuidade dos seres que aquele criara, e lhe deviam obediência, um homem de fé e abençoado, foi incapaz de se manter puro no final de sua existência, sucumbindo à tentação.

ABRAÃO

Patriarca dos judeus e muçulmanos, o indivíduo a quem se deve as vertentes do monoteismo: o judaismo, o  cristianismo e o islamismo, mantinha diálogo com Javé, que lhe prometeu inúmeros descendentes.
Abraão seria o pai de uma multidão de nações.
Entretanto, sua mulher Sara era estéril, se sentia incapaz de agradar a Javé. Assim, ofereceu a serva egípcia Hagar para que gerasse o primeiro filho a Abraão.
Hagar gerou a Ismael, considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes.
O texto bíblico informa que Abraão teria sido pai pela primeira vez aos 86 anos.
Antes mesmo do nascimento de Ismael, surgiram conflitos entre Hagar e a esposa Sarai, culminando na fuga de Hagar do acampamento de Abraão, para findar as rusgas constantes e pressões de Sarai.
Na fuga de Hagar, um Anjo do Senhor apareceu, quando ela se encontrava próxima a uma fonte. A mulher estava exausta, temendo pela vida do filho Ismael. Enquanto saciava a sede, Hagar foi informada que Javé consideraria seus descendentes também como seu povo.
A mudança do nome de Sarai para Sara é explicada na Bíblia como uma promessa caso ocorresse o nascimento de um filho anunciado por Javé, que poria fim à sua esterilidade.
Então, Javé apareceu a Abraão quando este se encontrava dos carvalhais de Manre, prostando-se à porta da tenda. Houve a confirmação que Sara geraria um filho.
Em determinado momento, Abraão notou a presença de 3 varões celestiais, que lhe confirmaram o nascimento de um filho com Sara.
Um ano após o aviso, a criança nasceu: Isaque.
Vale ressaltar que os varões celestiais estavam se dirigindo para Sodoma a fim de cumprirem a ordem de Javé para destruição daquela cidade.A questão incômoda com relação ao fervoroso Abraão recai porque ele se deixou influenciar por Sara. A esposa mostrara-se incrédula em poder gerar um filho e satisfazer a Javé, e manter a amizade entre o marido e o Criador. Ao induzir o marido Abraão a gerar um filho com sua serva Hagar, estimulou a Abraão para agir como um cético aos designos de Javé. Abraão não reagiu como deveria, com a mesma fé e obediência servil, quando, anos mais tarde, Javé pediria como prova absoluta de submissão, que Isaque fosse oferecido em sacrifício, o que não ocorreu.
Javé avisou Abraão que destruiria as cidades de Sodoma e Gomorra, imersas em pecados da carne. Abraão alertou seu sobrinho Ló.
Dois anjos foram enviados para contatar Ló e a família, para que saíssem da proximidade das cidades e fossem para as montanhas, senão morreriam.   

MULHER DE LÓ

Muito embora a esposa de Ló tenha sido agraciada com tamanho benefício, receber o sobreaviso com relação à destruição das cidades, na fuga com o marido e as duas filhas, desobedeceu à instrução de Javé. Olhou para trás, e foi transformada em uma estátua de sal, dando origem à salinidade do Mar Morto.
A mulher, cujo nome é desconhecido, recebeu os dois anjos em sua casa, e lhes serviu um jantar e pães sem fermento. Mostrou-se serviente.
Antes de ir dormir, a mulher percebeu uma multidão que se acercou da casa, e clamava que queriam ter relações sexuais com os convidados, um crime que o anfitrião Ló se exaltou contra a multidão. A turba tentou invadir a casa de Ló. Então, os dois visitantes reagiram. Tanto os moços como os velhos, ficaram cegos, sem poderem encontrar a porta de entrada.Ao amanhecer, sob as ordens dos dois anjos, Ló e a família fugiram. Foram na direção da montanha. Apesar de cumprida a defesa dos entes queridos, a mulher de Ló, cedendo à curiosidade, se virou para admirar a chuva de fogo e enxofre sobre as cidades, e ser transformada numa coluna de sal.  

REI DAVI

O escolhido e ungido por Jave, foi protegido na luta contra o gigante Golias, campeão dos filisteus com 2,92 metros de altura, na batalha do vale de Elah, Golias, apesar da estatura, tinha a cabeça protegida por um elmo de bronze.
Davi ouviu o desafio do gigante para uma luta,
Habilmente, notou a dificuldade que o opositor tinha para se mover devido à pesada armadura. Então, Davi pegou seu cajado, escolheu 5 pedras lisas do riacho próximo para usar no seu estilingue. Uma das pedras arremessadas pela funda acertou Golias entre os olhos, e Davi saiu vitorioso.Ao ir viver em Jerusalém, Davi passou a espiar Bate-Seba tomar banho. Era esposa do soldado hitita chamado Urias. Davi se apaixona pela linda mulher, e se convence que a mulher o seduzia porque sabia que era admirada. Então, Davi decide conspirar indiretamente para matar Urias. Ordena ao comandante Joabe, através de uma carta, com a instrução: 

Ponde Urias na frente, no mais forte da batalha,
e retirai-vos dele para que seja ferido e morra. 

Foi dessa maneira que Davi se casou com a viúva Bate-Seba. Uma atitude infame de um rei.
Mais uma vez Javé se vê em apuros ao ter coroado um ser que não era digno de sua afeição.A consequência da atitude torpe do rei Davi foi ver cumprida a profecia de Natã, ao ocorrer a morte do primeiro filho do casal aos 7 dias após nascer.

REI SALOMÃO

Terceiro rei de Israel, era filho de Davi e Bate-Seba, Ficou conhecido como Jedidias (amado pelo Senhor), referência que lhe foi dada pelo profeta Natã. Diante de Javé, Salomão pediu: Sabedoria e Prudência.
Conseguiu reinar por 40 anos em Israel, na época um território com cerca de 128 mil quilômetros quadrados. Foi um rei que se destacou como diplomata e comerciante.Salomão sobrepujava os feitos do seu pai, Davi. Mas, apesar dos êxitos alcançados, submeteu o povo ao regime de trabalhos forçados, uma pesada carga de impostos, intensa poligamia, e permitiu a penetração dos deuses pagãos no território e sociedade dos hebreus.A influência política e territorial do rei Salomão levou-o a ter 700 esposas, e 300 concubinas. Entre as esposas estava a filha de um Faraó.Foi influenciado pelo paganismo, causando uma afronta  inadmissível a Javé, que atendera a todos seus pedidos e o protegera.

MOISÉS

Finalmente, analisaremos o comportamento do profeta mais importante do Judaismo e Cristianismo, um personagem bíblico mencionado na Torá, cujo texto foi ditado para ele por Javé, letra por letra, palavra por palavra.
Moisés também aparece no Alcorão.
No pé do Monte Sinai, um anjo se apresentou a Moisés numa chama de fogo. Ouviu uma voz que se identicou como Javé. Ao galgar a montanha, Moisés recebeu a incumbência de libertar o povo hebreu do longo cativeiro no Egito, e conduzi-lo à Terra Prometida, Canaã.
Após ameaçar ao Faraó para deixar partir o povo hebreu das terras do Egito. Diante das negativas do Faraó, Moisés infligiu 10 pragas contra as terras egípcias. Por fim, conseguiu que o rei desse autorização a Moisés, a fim de conduzir os hebreus para fora das terras egípcias.
No Êxodo dos hebreus, a fuga foi orientada por Javé.Moisés, modelo supremo de líder hebreu, na empreitada, se valeu de um cajado cujos poderes foram dissiminados pelo sábio Jethro, e decidiu sair da corte do Faraó por não concordar com a escravidão dos hebreus.Jethro sabia que o cajado guardado no palácio do Faraó provinha do Jardim de Éden, fizera parte da Árvore do Conhecimento. Era adornado com safira e tinha gravado o nome de Javé, e as 10 letras hebraicas, as iniciais das 10 pragas que no futuro iriam infestar o Egito, e permitir o Êxodo. Era uma peça sagrada. Representava o bordão de um pastor. Servia como instrumento de viagem para proteção e apoio ao passar por caminhos acidentados. Quando Adão morreu passara-o para Enoch.
O cajado possuía uma virtude sobrenatural, amenizava o cansaço, tornava o trabalho mais árduo parecer uma tarefa simples.
Pertencera a Noé, que o utilizara para medir a madeira na construção da Arca, na qual sobreviveu durante o dilúvio.
Em seguida, o patriarca Abraão o herdara.
Depois servira ao filho Isaque e a seu descendente, Jacob. Este, ao ir para o Egito, levou o cajado consigo. Deixou-o como herança ao amado filho José. Quando José morreu, suas propriedades passaram a pertencer ao Faraó.Certa vez, o Faraó ordenou que lhe fosse trazido o cajado de José, pois desconfiava que não fosse um simples pedaço de madeira. Por mais que o Faraó tentasse dar-lhe ordens, nada acontecia. Decepcionado, mandou que a peça de madeira fosse deixado entre os tesouros do palácio. Lá permaneceu encostado por vários anos, até que Jethro o viu e o pediu como recompensa. Moisés usou o cajado poderoso para abrir ao meio, na fuga do Egito, as águas do Mar Vermelho.
Após o povo hebreu ter conseguido cruzar o mar, este se fechou e as águas tragaram os soldados do Faraó, que o passaram a perseguir o ovo em fuga, porque o rei egípcio, com estatuto de um deus, se arrependera de liberar os hebreus. A perda da força de trabalho dos judeus, altamente qualificada nas obras públicas, prejudicaria os planos do rei.
Novamente, Moisés chegou ao sopé do Monte Sinai, e recolheu das mãos de Javé, no alto da montanha, as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos, e uma série de leis que serviriam para regular as relações entre os homens.
Então, Moisés desobedeceu ao Senhor e usou seu cajado batendo em uma pedra, ao invés de falar com a rocha como Javé instruíra, para extrair água, e satisfazer a sede do povo perambulando pelo deserto.
Moisés cometeu uma afronta consciente à ordem de Javé, que o proibira de se valer do poderoso cajado para satisfazer seu povo, e foi punido com a morte.
Moisés não entrou na Terra Cometida. 

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Nos tempos atuais, vislumbramos um Apocalipse (Revelação) possível de ser entendído graças às chaves que encontramos nos livros de Ezequiel e Daniel. Estas obras permitem-nos decodificar o conteúdo metafórico com o qual o Apóstolo João reproduziu o ensinamento que lhe foi entregue na Ilha de Patmos, situada perto da costa da Ásia, diretamente por Javé.   

Está explícito o cenário atual no qual notamos os 4 Cavalheiros do Apocalipse: a Peste, a Guerra, a Fome e a Morte cavalgam ao mesmo tempo.

Há chegado o tempo em que:

Deuteronômio 32:35 – “A mim pertence a vingança e todo tipo de pagamento! No tempo certo os pés dessa gente começarão a escorregar, o dia da sua desgraça aproxima-se célere, e seu próprio destino se apressa sobre eles.”

É provável que a purificação dos pecados e desobediência ocorra outra vez. A exemplo de Noé, nossos espíritos estão sendo alertados para podermos salvar o rebanho para se adequar ao tempo infinito para o qual nossa Alma no foi cedida.

“… perdoai-nos as nossas ofensas…”

Na intervenção anterior, Javé conseguira apoio de seu Único Filho, Yeshua, ressuscitado, que apregoou para os Apóstolos, inseguros pela sua partida.

João 14:16 – ”E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre,

17- o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não o vê, nem o conhece; mas vocês o conhecereis,
porque habita convosco e estará em vós.

Afinal, a espécie humana, ao der valor pelo fator de ter sido gerada à imagem e semelhança do Criador, pode ser agraciada com a presença do Espírito Santo, uma ponte da salvação pouco enaltecida.
Devemos observar o preceito indelével:

                                            “O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.”